
O Jeito Zuckerberg de Fazer Negócios
(2832)

CategoriasAndroid, Design, Protótipo
AutorVinícius Thiengo
Vídeo aulas186
Tempo15 horas
ExercíciosSim
CertificadoSim

CategoriaEngenharia de Software
Autor(es)Eric Evans
EditoraAlta Books
Edição3ª
Ano2016
Páginas528

Terminada a leitura do livro "O Jeito Zuckerberg de Fazer Negócio" de Ekaterina Walter, muito bom livro por sinal. Apesar do nome do presidente executivo do Facebook ser parte do nome do livro a autora apresenta várias histórias de outros empreendedores bem sucedidos como: Jeff Bezos da Amazon, James Dyson da Dyson (esse por sinal é sinônimo de persistência), Steve Jobs (Apple), Nick Swinmurn da Zappos, ... e por ai vai. A autora mostra como que a maioria dos empreendedores do livro, mesmo quando desconfiados por outros, continuaram com o que tinham em mente, erraram, ajustaram... até conseguir o planejado. Ela apresenta que no inicio do Facebook Mark Zuckerberg recebia pouca confiança até mesmo de alguns membros de sua empresa devido a idade que tinha (19-22 anos), recebeu ainda menos crédito quando recusou a proposta de 1 billão de dólares do Yahoo! na compra do Facebook. Ele simplesmente tinha em mente que podia fazer mais e que não estava ali por causa do dinheiro, a principio pode parecer estranho devido a quantidade de empreendedores que estão batalhando na Internet, algumas vezes, somente por causa do grande volume de dinheiro de podem gerar em um curto espaço de tempo... porém lendo o livro e vendo o que não acontece na vida dele (extravagancia com dinheiro) é fácil acreditar que ele e o time do Facebook estão nessa para facilitar conexões e não apenas fazer dinheiro, alias boa parte do livro é mostrando que ele (Facebook) está nessa para facilitar a comunicação entre as pessoas no mundo. Um fato mencionado e interessante é que o Facebook não entrou no mercado de games, ou search engine, ou outras coisas além da rede social devido a eles reconhecerem que o que eles já estão fazendo é bem dificil e que games também é bem dificil, search engine também... voltando a máxima de que querer "abraçar o mundo" não lá uma das melhores escolhas.
A autora fala sobre o porquê de a Apple não ter dado continuidade em seu projeto de rede social, ela mostra que na época Steve Jobs reconheceu que o que Zuckerberg tinha construído era bom de mais e as pessoas não precisavam de outra rede social, alias Steve Jobs e Bill Gates eram membros do grupo de conselheiros de Zuckerberg, pela leitura do livro dá para perceber que esses conselheiros não tinham contratos formais, eram apenas telefonemas, emails e algumas caminhadas juntos. Outra parte interessante é que Zuckerberg e o time de contratações do Facebook são ambos facinados por contratar os melhores profissionais, a ponto de ficarem na entrada de Stanford abordando os melhores das classes. A autora relata também que houve momentos de Zuckerberg ter de dar uma caminhada com alguns dos profissionais desejados para trazê-los de vez para o time do Facebook.
Quebrando um pouco a parte do Facebook e entrando na parte dos outros empreendedores citados no livro, mais especificamente James Dyson. A autora fala como Dyson teve uma ideia de um aspirador mais eficiente e que então começou a tentar de várias maneiras construir esse aspirador, porém foram investidos sete anos de trabalho para então conseguir lançar o produto no Japão, pois as empresas americanas na época não acharam que o novo aspirador desenvolvido era lá grande coisa. Esses sete anos investidos na criação do aspirador foram também possíveis, pois a esposa de Dyson, uma professora, ficou encarregada de pagar as contas e colocar a comida na mesa. Tentar desenvolver várias ideias durante os sete anos e assim que provar ser falha uma ideia partir para outra é muito entendivel, porém ficar sete anos em apenas um produto é realmente impressionante.
Tem várias citações sobre a empresa Zappos no livro, alias provavelmente qualquer livro de empreendedorismo tem Zappos sendo citada. Dentre algumas das caracteristicas da Zappos citadas no livro, uma é que eles preferem ligações ao help desk que durem mais tempo, tendo em mente que uma dessas ligações durou aproximadamente seis horas! Isso quando não ligam pedindo o telefone ou endereço de pizzarias (Zappos é uma loja online de calçados).
Agora mencionando alguns dos principais tópicos do livro, a autora mostra como foi importante os líderes serem verdadeiros com seus times e dizerem que mesmo sendo contrários eles deveriam continuar no caminho desenhado pelo líder. Outra parte importante citada foi as parcerias, sempre completando um ao outro, na maioria dos casos um com conhecimento técnico o outro mais hábil para trazer o público.
No livro é apresentado como funciona a cultura hack do Facebook, eles têm (ou tinham) uma vez por semana um evento chamado hackatona, em que os membros do facebook se reunião para programar ou discutir ideias livres, na maioria das vezes ideias para evoluir o próprio Facebook e foi dessas hackatonas que sairam o chat e os vídeos no Facebook, por exemplo. Zuckerberg segura a banderia de que é preciso "quebrar as coisas" e que "feito é melhor que perfeito". Bom o livro é muito mais do que falei aqui, vale a pena a leitura, pelo menos para manter o espirito empreendedor flamejante. Leitura fácil e rápida (216 páginas sem código para testar). Observação: o feed do Facebook foi uma das ideias que começou e deu muito errado a ponto de usuários criarem grupos dentro do Facebook contra o feed do Facebook, mesmo assim Zuckerberg e o time do Facebook foram ajustando até virar a parte mais importante da plataforma.
Realmente gostei do livro, vou de 5 estrelas (6 estrelas para todos, totalmente injusto com o leitor que comprar um livro).
Vlw
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