Business Model Generation
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CategoriasAndroid, Design, Protótipo
AutorVinícius Thiengo
Vídeo aulas186
Tempo15 horas
ExercíciosSim
CertificadoSim
CategoriaDesenvolvimento Web
Autor(es)Robert C. Martin
EditoraAlta Books
Edição1ª
Ano2023
Páginas416
Opa, blz?
Terminei a leitura do livro “Business Model Generation” de Alexander Osterwalder e Yves Pigneur. O livro é best-seller mundial e tem outros 470 coautores. Foi lançado definitivamente em 2010 e ainda somente tem a 1ª edição com o livro “Value Proposition Design” sendo a continuação e não a 2ª edição.
O livro Business Model Generation é uma das recomendações de Bel Pesce no livro “A Menina do Vale”. Já tinha ouvido falar bem do modelo de canvas para descrição de negócios e com o livro ficou mais claro como o modelo de negócio com canvas funciona, as vantagens e que ele trabalha também como complemento do antigo e bem conhecido plano de negócios, e não como substituto.
No livro os autores passam de uma maneira bem bolada e com muitos exemplos (cases) o conteúdo de construção de modelo de negócios utilizando “n” abordagens o canvas que basicamente é uma estrutura de layout onde se tem as partes bem definidas: Parcerias, Atividades chave, Recursos principais, Proposta de valor, Relacionamento com o cliente, Canais de distribuição, Segmentos de clientes, Custos e Receitas. A imagem abaixo dá uma ideia melhor do layout do canvas.
A ideia com o canvas é apresentar / definir o que é o business, para onde quer ir e como, depois de alguns testes e ajustes ajuda a definir também se é um projeto viável. Isso tudo de uma maneira bem simples, com apenas um único layout. O autor indica que utilizar softwares de modelo de negócios ou os Post-its (quando o canvas é impresso, por exemplo) é o caminho para preencher as áreas definidas do canvas, de preferência com imagens e apenas um item por Post-it.
O livro deixa claro que você não precisa ser o dono de uma empresa ou estar começando uma, pode muito bem aplicar o modelo de negócios com canvas na empresa que trabalha com o objetivo de mostrar fraquezas ou oportunidades ainda não percebidas, por exemplo.
O autor indica que uma equipe com diversidade de cargos e culturas dentro da empresa é bem melhor que uma equipe homogénea formada apenas por diretores, pois a primeira tende a ter mais ideias divergentes das convencionais e ocasionalmente sustentar a criatividade. Nessa parte e em muitas outras o livro adota um viés mais industrial e menos empreendedor individual, pois sempre que se fala em construção do canvas para modelo de negócios o livro cita equipe e não um único indivíduo, apesar de não haver problemas em ser apenas um.
Apesar de eu adotar um pensamento ala Peter Thiel (autor de “Zero A Um”) compreendi sim as vantagens do canvas como modelo de negócios e também da utilização do Mapa da Empatia para descrever o cliente como oportunidade de negocio, alias o Mapa da Empatia é, provavelmente, mais impactante ao seu negócio que o canvas, pois ele vai permitir que você consiga formular melhor uma proposta de valor de seu empreendimento, mesmo que o produto ainda permaneça o mesmo… a mensagem dele no mercado é que vai mudar. Abaixo um exemplo de Mapa da Empatia.
Um dos pontos fracos que identifiquei no livro é que somente próximo ao final é que notei de forma explicita que para a construção do canvas como modelo de negócio são necessárias pesquisas com clientes ou alguém na equipe com larga experiência com o publico alvo. O autor apresenta além do Mapa da Empatia outras ferramentas para auxiliar o canvas e também tópicos como: Padrões (isca e anzol, freemium, …), Estratégias, Design, Processos.
É apresentada uma interpretação do canvas junto ao modelo de custo e valor da "Estratégia do Oceano Azul” (bom livro). Várias dicas de como implementar o modelo de negócios em corporações já bem estabelecidas com um modelo antigo da empresa, porém sem iniciativas em inovação no modelo de negócio atual. Como evitar o problema de ego, ou seja, abraçar uma ideia de modelo de negócio logo de inicio e sem muitos testes que a provem como válida. Como utilizar protótipos e cenários para respectivamente projetar modelos atuais e futuros do modelo de negócio…
A parte de Isca e Anzol é novamente uma bela explicação do poder do grátis (ou quase grátis) nos negócios, para ajudar a alavancar um outro produto, chegando a conclusão já testada na livro “Previsivelmente Irracional” de Dan Ariely de que o grátis é ainda muito melhor do que o quase grátis.
O livro é show de bola e mesmo se você tiver um perfil menos planejador (não significa menos disciplinado) é possível tirar vantagem da utilização do canvas e de outras técnicas como a prototipagem, por exemplo, para alavancar suas ideias. O canvas vai lhe permitir dar um norte (bem completo) com suas ideias, em sua empresa ou na empresa que trabalha. O formato do livro é bem diferente do convencional, começando que ele é de maior tamanho na horizontal, o texto é simples e tem muitas imagens, facilitando ainda mais o entendimento dos conteúdos. Vou de 5 estrelas, leitura que vai ampliar seu knowledge.
Vlw
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